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Ibrafe: Setor do feijão se reúne com o MAPA para discutir incentivos a produção

Ibrafe: Setor do feijão se reúne com o MAPA para discutir incentivos a produção

O Feijão-preto travou de vez. Poucos lotes ainda estão na mão de produtores e raríssimos lotes estão à venda. Com o preço do carioca onde chegou, acabou por fortalecer a certeza dos produtores que é melhor esperar

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Semana com demanda maior do que oferta pressionou os preços do Feijão-carioca. Havia ontem compradores que ainda buscavam por Feijão-carioca nota 9 dispostos a pagar os R$ 440, mas produtores que chegaram a receber oferta firme de comprador por R$ 450 preferiram esperar. 

O Feijão-preto travou de vez. Poucos lotes ainda estão na mão de produtores e raríssimos lotes estão à venda. Com o preço do carioca onde chegou, acabou por fortalecer a certeza dos produtores que é melhor esperar. 

À tarde um lote de Feijão-rajado foi vendido por R$ 430 de um cerealista no Mato Grosso. 

Diversas entidades se reuniram ontem on-line para estabelecer um acordo sobre qual sugestão pode ser dada ao Ministério da Agricultura que venha a incentivar a produção. Equação difícil. A base acaba sendo entregar ao produtor Feijões mais competitivos, com produtividade melhor do que a atual. Para isso, chegou a hora de criar condições para haver investimento privado. Soja, milho, algodão e café recebem investimento público, mas também muito privado, no desenvolvimento e evolução das plantas. No Feijão somente investimento público que certamente muitas vezes não é suficiente para evolução rápida em produtividade, resistência a pragas e novas condições de clima. Tente achar semente de Caupi ou de Mungo, não há no mercado. Compradores estão vindo da China, da Índia e, em breve, dos Estados Unidos e nós aqui, parados no tempo, com legislação retrógrada diante de tantos desafios. 

O consumidor brasileiro está se obrigando a comer coxinha de galinha numa mistura de crise econômica com alta de alimentos básicos. Há tempos que alerto para este desastre que, por enquanto, atinge os empacotadores, mas atingirá a saúde do brasileiro e então a todos nós, que pagamos, de alguma forma, pela saúde pública via impostos. 

Mas e a solução? Precisamos de incentivo à pesquisa e ela não vem da pirataria de sementes. Todos estão pagando a conta de plantar grão. Talvez a ideia que surgiu ontem na reunião, de constituir um fundo nacional bancado com base na área da cultivar plantada, usando semente ou grão, seja uma possiblidade de solução, porém ainda teremos a disputa com as commodities por um bom tempo. Haja coxinha de galinha.

Fonte: Ibrafe

Portal do Agronegócio 13/03/2023

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