Estudo mostra que mel pode retardar o envelhecimento
Compartilhe este conteúdo:
O mel de abelhas também pode contribuir para prevenir doenças e até para tratar ferimentos.
As propriedades curativas do mel são conhecidas e usadas mundo afora há pelo menos 4.000 anos. Receitas de medicamentos de antigos povos sumérios colocam o mel como ingrediente-chave para o cuidado com machucados e diversas pesquisas modernas têm corroborado como o uso do mel pode ser benéfico para a saúde.
De acordo com o doutor em Tecnologia de Alimentos e CEO da Baldoni, Daniel Cavalcante, o mel é elaborado a partir do néctar das flores e de excreções da abelha, o que faz dele um alimento totalmente natural. “O mel é considerado um dos melhores alimentos para o nosso organismo. Contém mais de 70 substâncias importantes para o ser humano, segundo a Organização Mundial da Saúde. Também o único alimento doce capaz de oferecer tantos benefícios em seu consumo”, afirma Cavalcante.
O conceituado provedor de informações sobre saúde americano Healthline compilou os resultados de pelo menos oito estudos científicos sobre as vantagens do mel para a saúde. Todos os estudos utilizados como fonte são indexados à PubMed, provedor de conteúdo vinculado à Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA. Entre os benefícios apontados estão o auxílio na digestão e alívio da dor de garganta. Confira abaixo as principais propriedades do mel:
Retardar envelhecimento e prevenir doenças
O mel possui uma série de compostos que atuam como antioxidantes, em alguns casos, até mais do que algumas frutas. Esses compostos têm uma função importantíssima, que é proteger as células contra os radicais livres, o que ajuda a retardar o envelhecimento e prevenir doenças crônicas, como o câncer.
De acordo com um estudo internacional de 2018, publicado no National Center for Biotechnology Information, os compostos presentes no mel têm efeitos anti-inflamatórios. Eles podem trazer benefícios como a proteção a doenças ligadas ao estresse oxidativo.
Fonte de nutrientes
O mel contém diversas vitaminas e minerais, como cálcio, magnésio, manganês, niacina, ácido pantatênico, fósforo, potássio, riboflavina e zinco. Segundo dados do FoodData Central, órgão ligado ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, uma colher de sopa de 21 gramas de mel contém apenas 64 calorias e 17 gramas de açúcar.
Propriedades antibacterianas
Um estudo realizado por pesquisadores da Malásia mostrou que o mel e o própolis possuem propriedades antifúngicas e antibacterianas. Embora os estudos ainda estejam em fases preliminares, os primeiros resultados são bastante animadores. O mel poderia ser, inclusive, uma opção para o tratamento da candidíase e infecções associadas a ela.
Tratamento de ferimentos
Uma pesquisa divulgada em 2017 e revisada em 2018 apontou que, além do mel, outros derivados, como o própolis e a geleia real também possuem propriedades bactericidas. Em ambiente hospitalar, e com supervisão médica, essas características podem ser usadas em curativos para ajudar na cicatrização de feridas.
Auxilia na digestão
Pesquisas preliminares apontam que o mel também pode ser usado no tratamento de problemas digestivos, como a diarreia. Isso coloca o alimento como um tratamento em potencial para as bactérias Helicobacter pylori (H. pylori), que são causadoras de úlceras estomacais.
Além disso, o mel ajuda na nutrição dos probióticos, que são as “bactérias boas” que vivem no intestino, que auxiliam e muito na digestão e no funcionamento do metabolismo como um todo.
Contra tosse e dor de garganta
O uso farmacêutico mais comum do mel é para o alívio da tosse e dor de garganta. Um estudo de 2021 sugere que o mel pode ser superior a outros tipos de tratamento para infecções no trato respiratório superior. Outro estudo, de 2016, indica que as propriedades antibacterianas seriam eficazes contra inflamações na garganta.
Bom para o cérebro
O mel é rico em polifenóis, que, segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Mashhad, no Irã, têm ação anti-inflamatória. Por conta disso, o mel pode ser eficaz no combate a inflamações no hipocampo, que é a área do cérebro responsável pela memória.
No entanto é necessário que o mel tenha qualidade comprovada. Lembrando que, segundo os órgãos de saúde, o mel só deve entrar na alimentação das crianças após 2 anos de idade.
Fonte: Agro Link
visaoagro.com.br 24/03/2023
Compartilhe este conteúdo:
Seja o primeiro a comentar!
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Envie seu comentário preenchendo os campos abaixo
Nome
|
E-mail
|
Localização
|
|
Comentário
|
|