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ESG: desafios e oportunidades para o setor de alimentos e bebidas

ESG: desafios e oportunidades para o setor de alimentos e bebidas

Ao todo, 41% das empresas sentem que não estão totalmente em conformidade com práticas ESG. Veja por que compromisso deve ir além de atitudes e hábitos sustentáveis

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O contexto atual do setor de Alimentos e Bebidas sofre uma pressão crescente para maior desempenho e transparência em questões ambientais, sociais e de governança (ESG). Toda a indústria alimentícia enfrenta a necessidade emergente de se alinhar com práticas mais sustentáveis e socialmente responsáveis. É uma demanda que parte não apenas da sociedade, mas também do mercado: no Brasil, quando o assunto é “comida”, 64% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por opções saudáveis e produzidas de forma sustentável, de acordo com pesquisa do Instituto Akatu e da consultoria GlobeScan.

De qualquer forma, a indústria alimentícia ainda precisa avançar em práticas sustentáveis. No mercado atual, 41% das empresas sentem que não estão totalmente em conformidade com práticas ESG – grande parte do problema reside nos custos associados ao cumprimento e às restrições orçamentárias: 39% delas não tiveram recursos para procurar parceiros compatíveis com boas práticas ESG.

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É preciso, contudo, encarar esse desafio como uma oportunidade para liderar a mudança. Reconhecer que a indústria de alimentos tem um impacto significativo no planeta, nas comunidades e nos padrões de governança é o primeiro passo. A partir daí, a adoção de práticas sustentáveis não é apenas um dever, mas também uma ponte para aprimorar o desempenho e construir um futuro mais sólido. Trata-se, afinal, de um compromisso que não pode ser apenas retórico, mas uma realidade presente em cada passo que damos.

 

Mas o compromisso com ESG vai além das práticas sustentáveis: empenhar-se em ser também uma empresa ética e colaborativa é essencial. Buscar estar em sintonia com a comunidade local, promover ações sociais e investir em educação são abordagens complementares que dialogam entre si e fazem com que a sustentabilidade não se restrinja a um aspecto ambiental; ela abrange desde ingredientes saudáveis até inovações em embalagens, bem-estar do consumidor, diversidade e inclusão, transparência e gestão ética.

As exigências de transparência na cadeia de suprimentos, as pressões de custos e a complexidade dos processos são, claro, obstáculos significativos. Contudo, comprometer-se em continuar a agir como agentes de transformação, dando passos necessários em direção a um futuro mais sustentável, na adoção de estilos de vida mais saudáveis e na construção de uma relação de confiança com stakeholders, é fundamental para que possamos compreender os impactos (positivos ou negativos) que causamos e possamos agir sobre eles.

 

Enrico Milani

Colunista

exame.com  10/01/2024

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