Aumento dos Gastos com Inseticidas na Cultura do Milho Safrinha
O manejo integrado de pragas é fundamental para assegurar uma colheita saudável e produtiva
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Os custos relacionados ao uso de inseticidas na cultura do milho safrinha continuam a representar uma parte significativa dos investimentos na produção agrícola, variando entre 15% e 25% do custo total de produção. Em algumas situações, esses gastos podem chegar a R$ 200 por hectare, conforme dados recentes. Tal aumento é notório em regiões que enfrentam adversidades climáticas e sofrem com a proliferação de pragas, como a cigarrinha-do-milho, percevejos e pulgões.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para baixo a previsão de colheita do milho de segunda safra em 2024, reduzindo-a em 1,8 milhão de toneladas, totalizando 85,6 milhões de toneladas. Essa revisão é, em parte, uma resposta às condições climáticas desfavoráveis observadas nas regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil.
O controle de pragas tem se tornado um desafio crescente, especialmente devido à infestação de percevejos e ao aumento da população de insetos, como a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Estas pragas causam não apenas danos diretos, mas também atuam como vetores de doenças, resultando em distúrbios fisiológicos que afetam a produtividade das lavouras.
Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, destaca que o uso de inseticidas, como o Vivantha, tem se mostrado eficaz no controle de pragas sugadoras em diversas culturas, incluindo algodão, trigo, arroz, café, feijão, fumo, soja e, claro, milho. "O manejo integrado de pragas (MIP) é crucial para garantir o equilíbrio no uso das ferramentas disponíveis, evitando perdas significativas. Produtos como o Vivantha, que oferecem um amplo espectro de controle e podem ser combinados com outros inseticidas, proporcionam uma proteção estratégica nas fases mais críticas do desenvolvimento da cultura", afirma Carvalho.
A cigarrinha-do-milho, em particular, requer atenção especial desde os estágios iniciais da cultura. É recomendado o uso de tratamento de sementes e a aplicação de inseticidas assim que as plantas emergem. “Em áreas infestadas, a primeira aplicação deve ocorrer logo após a emergência, e a segunda deve ser feita antes que as plantas atinjam o estágio de três folhas expandidas (V3), com intervalos de até 10 dias entre as pulverizações”, orienta Carvalho. O percevejo-barriga-verde (Diceraeus spp.), outra praga relevante, também demanda manejo preventivo, especialmente em áreas de milho recém-emergido, que tiveram soja ou trigo como culturas anteriores.
A combinação de práticas como tratamento de sementes, rotação de produtos e controle químico tem se mostrado eficaz para minimizar a incidência de pragas. "O tratamento de sementes se revela uma ferramenta poderosa no manejo inicial, contribuindo para a proteção e desenvolvimento das plantas. O uso de soluções modernas, como o ÍmparBR® para tratamento de sementes e Vivantha para aplicações foliares, aliado ao monitoramento constante e à adoção de práticas sustentáveis, é essencial para garantir o sucesso da colheita em um cenário cada vez mais desafiador", conclui Carvalho.
Observações: As informações apresentadas são baseadas em relatórios e dados de consultorias agropecuárias, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e estudos realizados pela Embrapa e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), que frequentemente abordam os custos de produção, incluindo defensivos agrícolas, nas culturas de milho.
Fonte: Portal do Agronegócio
16/11/2024
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