Os tomates não são novidade, quando se fala em modificação genética. O alimento foi um dos primeiros produtos transgênicos disponíveis para venda em 1994, nos Estados Unidos. O tomate foi geneticamente modificado para prolongar sua vida útil e trazer ao consumidor um fruto com melhor sabor e maior durabilidade. 

Apesar dos grandes avanços, o Flavr Savr não foi um sucesso comercial e acabou sendo retirado das prateleiras em 1997 devido aos altos custos de produção e problemas financeiros, de acordo com a Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos.  

Nos 20 anos seguintes, houve vários produtos transgênicos de sucesso, mas nenhum deles era tomate, mas esta realidade está prestes a mudar graças a especialistas da Norfolk Plant Sciences (NPS), um dos principais institutos de pesquisa científica de plantas do mundo. que se propuseram a trazer um novo tomate transgênico para o mercado. 

Desenvolvido por Cathie Martin, a variedade   não é apenas um tomate comum, por causa de seus genes feitos de poderosos antioxidantes chamados antocianinas. Em 7 de setembro de 2022, o Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal do USDA (APHIS) anunciou sua decisão de permitir que os produtores domésticos dos Estados Unidos comprem e cultivem sementes de tomate roxo com alto teor de antocianina a partir de 2023.  

“Obter a aprovação regulatória foi muito importante para todos nós, mas ainda é preciso envolver os clientes em torno do novo produto, demonstrando o quão versátil para qualquer dieta o tomate roxo pode ser”, acrescenta Martin. 

Fonte: Agrolink

POrtal do Agronegócio 18/01/2023