A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) promove palestra sobre Mercado de Créditos de Carbono no Agronegócio. O especialista em mercado de carbono e diretor da Kryia Agronegócios de Baixo Carbono, Nuno Cunha e Silva, estará em Lucas do Rio Verde (MT) na sexta-feira (24-03), dentro da programação da Show Safra e em Campo Novo do Parecis (MT) no dia 30 de março, na Parecis SuperAgro. 

“Convidamos o Nuno que é um dos maiores especialistas nessa área para que possamos levar mais informações e contribuir com os nossos associados. A Aprosoja-MT tem trabalhado para    mostrar o quanto Mato Grosso produz com sustentabilidade”, comentou o diretor Executivo da Aprosoja-MT, Wellington Andrade.     

A proposta é levar informação aos produtores rurais da região, que poderão conhecer o mercado de crédito de carbono, alternativa para agregar valor à produção rural.

Para o diretor executivo do Instituto Ação Verde, Álvaro Leite, a palestra será importante para que os agricultores entendam como o mercado de carbono pode ajudar na obtenção de outra fonte de renda. “A Aprosoja-MT em parceria com o Instituto Ação Verde desenvolve através da plataforma INOVACPR o levantamento dos Potenciais Ativos Ambientais das propriedades que passam a conhecer os seus produtos ambientais escaláveis como pagamento de serviços ambientais”, disse.

O Potencial de Ativos Ambientais das propriedades rurais pode além, de comprovar a sustentabilidade da produção agrícola tem a possibilidade de gerar crédito de carbono e fazer negócios que tornam a atividade apta ao mecanismo de desenvolvimento limpo. Esses mecanismos permitem que países desenvolvidos financiem projetos de redução de emissões e absorções de carbono nos países em desenvolvimento, como forma de cumprir seus compromissos ambientais.

Nuno Cunha e Silva enfatiza que o setor do agronegócio se distingue em nível mundial por ser líder no fornecimento de alimentos e consequentemente tem tecnologias que apresentam relação benefício e custo atrativas na redução de gases como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. “O setor carece de metodologias de cálculo de redução de emissões bem como da necessidade de agrupar projetos em programas para obtenção de escala e minimização de custos de certificação”, concluiu o especialista.

Fonte: Najylla Nunes

aprosoja.com.br 23/03/2023