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Seis etapas para uma boa silagem de capim

Seis etapas para uma boa silagem de capim

Equilíbrio nos custos com a alimentação do rebanho e disponibilidade de volumosos durante todo o ciclo produtivo são algumas das vantagens da silagem de qualidade

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Como país tropical, o Brasil tem médias anuais de temperaturas elevadas, condição que favorece o cultivo de gramíneas forrageiras tropicais com teores de matéria seca (MS) mais elevados, comparado com forrageiras de clima temperado. No entanto, os mesmos fatores climáticos afetam a disponibilidade de forragem. A condição se traduz em períodos de abundante produção, durante as águas, e períodos de escassez de forragem durante a seca.  Em diferentes regiões do país, a redução das chuvas, da temperatura e da radiação solar, provoca a estacionalidade da produção de forragem, impactando diretamente na disponibilidade da silagem.  Isso porque, estas condições são demasiadamente críticas para o crescimento das gramíneas forrageiras tropicais.  

É preciso destacar que a silagem de qualidade traz benefícios fundamentais ao produtor como: equilíbrio nos custos com a alimentação do rebanho, utilização eficiente da forragem e disponibilidade de volumoso durante todo o ciclo produtivo dos animais. Diante deste cenário, o produtor pode obter melhor rendimento e qualidade da silagem através de seis dicas: 

01 - Cortar o capim antes do rebrote é o mais indicado para se obter melhor equilíbrio entre rendimento e qualidade, já que o corte após o rebrote reduz a digestibilidade da forragem. A recomendação é não cortar o capim muito baixo, pois a base do caule possui baixa digestibilidade e alto risco de contaminação com microrganismos provenientes do solo. A ausência destes cuidados pode prejudicar a fermentação e causar deterioração aeróbica (aquecimento) na silagem.

02 - A pré-secagem é uma etapa opcional, que se configura em mais uma estratégia para otimizar a fermentação da silagem de capim.  Esta fase consiste em deixar a gramínea secar, com o objetivo de diminuir o teor de água e otimizar a fermentação. Essa etapa exige máquinas específicas para acelerar a secagem da planta, mas é importante verificar se, durante o trabalho, o maquinário não arrasta solo junto com a gramínea. Fique de olho!

03 - Na colheita, ajustar o tamanho de partícula de acordo com a MS da gramínea é essencial para a boa compactação e fermentação da silagem. Alinhar os valores com o nutricionista e os objetivos da propriedade, é muito importante. Observe os exemplos da tabela abaixo e considere o seguinte: se for destinado à alimentação de animais com dieta rica em milho, esse valor deve ser aumentado para garantir fibra efetiva suficiente na dieta.

04 - A manutenção do controle de fermentação é uma etapa que merece extrema atenção durante o processo de ensilagem. Através do uso de inoculantes de qualidade como o ECOSYL da Nutricorp, as perdas de matéria seca são reduzidas, além de melhorar a ingestão, digestibilidade e energia metabolizável, impactando positivamente na produtividade dos animais. O produtor não deve deixar a fermentação da forragem “ao acaso”, pois, na maioria das vezes, as populações de bactérias presentes na forragem não são suficientes para a fermentação efetiva. Outra vantagem é que, quando o inoculante de qualidade é usado da forma correta, milhares de bactérias “boas” por grama de forragem, são oferecidas.

05 – Outra importante etapa que deve ser cuidadosamente realizada é a compactação e vedação, com total remoção do ar da matéria seca. É preciso compactar corretamente, principalmente as laterais do silo, pois a presença de ar reduz a qualidade da fermentação e aumenta o risco de deterioração aeróbica. Camadas de 15 a 20 cm de profundidade são recomendadas para realização da boa compactação. Para vedação, utilize lonas nas laterais, barreira de oxigênio e lonas na parte superior do silo, além de “pesos” acima da lona, para ajudar na remoção do ar.

06 - Limpeza e organização do silo são fundamentais para o sucesso de todo processo de desabastecimento e fornecimento da silagem. Minimizar a entrada de ar no painel do silo e fazer a remoção em quantidade adequada (> 250 kg de MS/m2) de silagem podem minimizar o risco de deterioração aeróbica. É muito importante não permitir que a silagem “mofada” contamine o silo com microrganismos “ruins”, já que isso reduz a qualidade e a ingestão de silagem pelos animais.

Através destas recomendações colocadas em prática na propriedade, o produtor terá maior rentabilidade, menor desperdício e maior sucesso em seus negócios.

Fonte: Nutricorp

Portal do Agronegócio 23/02/2023

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