Tecnologia de aplicação, fundamental para um bom resultado da lavoura de milho
Quando pensamos em tecnologia de aplicação devemos ter em mente que ela não se resume apenas à aplicação do produto propriamente dita
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São diversos os fatores que vão interferir na sua boa eficácia e, consequentemente, na fertilidade, acerto do alvo ou controle de determinada doença ou planta invasora. A escolha de produtos, pressão e tipo de ponta de pulverizações é fundamental para se alcançar um bom resultado.
“Sabemos que o tamanho das gotas é muito importante na hora de se fazer a aplicação de produtos. Se muito fina, há grande risco de deriva e evaporação. Se muito grossa, risco de escorrimento superficial junto a uma menor cobertura. Então, o ideal é ajustar o tamanho da gota às condições da aplicação, considerando-se o tipo de produto, alvo e condições ambientais na aplicação. Sempre deve ser feito antes de tudo o estudo do caso, conforme a situação na qual se está trabalhando. O volume de calda também é algo muito importante e a tendência é diminuí-la por conta de rendimento operacional”, explica o engenheiro agrônomo pela Esalq / USP Adrian Figueredo, coordenador de Desenvolvimento de Mercado da Dimicron (foto).
Quando lidamos com condições desafiadoras, como baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, trabalhar com vazões muito pequenas ou mínimas de 20, 30, 40 litros por hectare passa a ser uma operação com muito risco, visto que a condição não irá permitir ter uma boa eficiência, segundo Figueredo. “Fazer aplicações na lavoura em pleno verão ao meio-dia é ter a certeza de baixa eficiência. O ideal é trabalhar com a temperatura abaixo de 30 graus, umidade relativa acima de 50% e a velocidade do vento não superior a 10 quilômetros por hora. Muito importante se atentar a essa correlação para saber se estamos em uma condição adequada para pulverizações”, afirma o engenheiro agrônomo, que listou os principais erros na hora da pulverização cometidos no campo:
Equipamento desregulado. É preciso fazer a calibração.
Falta de higienização do pulverizador.
Condições climáticas inadequadas.
Água dura e/ou com pH inadequado.
Presença de matéria orgânica ou argila em suspensão.
Ponta inadequada.
Dose incorreta do produto a ser aplicado.
Baixa cobertura foliar.
Como melhorar a eficiência operacional
Diminuir perdas por deriva e incompatibilidade é fundamental para que o agricultor melhore as pulverizações, visto que perdas por deriva variam de 1,5 - 50% e as de incompatibilidade de calda de 30 -- 100% (Alvo Consultoria, 2021). Perder as aplicações não é o que quer o produtor, em razão do alto valor de investimento, que varia de 200 a 400 reais por hectare por aplicação, a depender da região. Assim, para diminuir os riscos citados acima, de acordo com Adrian Correa, o uso de um bom adjuvante é necessário para auxiliar no preparo da calda, durante a aplicação, e na assertividade do alvo, como o adjuvante A20+, da Dimicron, um siliconado com ativos não iônicos. “O investimento do adjuvante é irrelevante perante os benefícios que ele traz através de uma calda homogênea, maior deposição de calda sobre o alvo, e, consequentemente, assertividade no controle. Na cultura do milho, por exemplo, na qual pragas como a lagarta do cartucho ficam escondidas, uma boa cobertura aumenta as chances de eliminá-la”, afirma.
Fonte: Connectare Comunicação
Portal do Agronegócio 29/03/2023
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