Tratamento via sementes com bioestimulantes melhora o estabelecimento de plantas, resistência a estresses e a produtividade no milho
Um dos grandes desafios da safra de milho é o estabelecimento de plantas e que elas consigam ter maior resistência a possíveis estresses, característicos desse período, seja por pragas ou longos períodos de estiagem
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Para que isso aconteça é preciso ter um bom estímulo de raiz, suprindo as necessidades nutricionais da semente, estimulando o crescimento radicular, que ocasionará maior absorção de água e nutrientes, maior vigor do pergaminho, impulsionará a velocidade de germinação e emergência da plântula e trará, ainda, maior eficiência na assimilação de Nitrogênio, um dos nutrientes de maior demanda pelo milho.
Segundo o engenheiro agrônomo e doutor em Fitotecnia Josué Fogaça (foto), o tratamento via sementes com o uso de produtos de ação fisiológica é o caminho para se ter essa garantia. “Importante usar uma tecnologia que entregue exatamente isso, por oferecer nutrientes minerais como Zinco, Cobre, Níquel e Fósforo; aminoácidos, extrato de algas e substâncias húmicas. O Zinco, por exemplo, age na divisão celular, na síntese de proteínas, na desintoxicação das espécies reativas de oxigênio, causada pelo ataque de pragas que afeta as paredes celulares. O Níquel tem um papel importante na hidrogenase do N. O Cobre é um precursor de lignina. E o Fósforo é fonte de energia para processos metabólicos, superimportante para o processo de germinação”, explica.
Fogaça esclarece que os aminoácidos são importantes nessa fase por fazerem o transporte de nutrientes para a planta. “Eles são responsáveis pela ativação do metabolismo secundário, aumentam a absorção e redistribuição dos nutrientes (efeito quelante) e promovem processos metabólicos que vão estimular a planta a ter menos estresses e sistema radicular (maior e mais vigoroso)”.
Os extratos de algas, que atuam como promotores de crescimento vegetal, trazem em sua composição macro e micronutrientes, aminoácidos, proteínas, glicoproteínas. E, conforme o profissional, as algas estimulam a ativação do metabolismo vegetal e melhoram o balanço hormonal. “A Citocinina é responsável pela divisão e alongamento celular e que promove a germinação; a Giberelina, o alongamento celular, estimulando a velocidade da germinação; e a Auxina, responsável pela divisão celular, com crescimento da raiz primária e caule; são fundamentais”, garante. “As algas protegem e estimulam as plantas”, completa.
As substâncias húmicas usadas no tratamento via sementes potencializam a germinação, atuam como ativadores enzimáticos (digestão de reservas), estimulam o desenvolvimento de raízes adventícias e atuam como sinalizadores hormonais.
“São inúmeros os benefícios a serem alcançados quando se adota um promotor hormonal no tratamento via sementes: mais raízes, maior velocidade de germinação, maior estabelecimento da planta, mais tolerância ao estresse. Tudo é alcançado”
Prevenção
Estímulo de raiz é, de acordo com Fogaça, coordenador de Desenvolvimento de Mercado da Dimicron, preventivo aos danos por veranicos. Isso porque, segundo ele, com uma raiz bem estabelecida o estresse que a planta é submetida será menor. “Temos muitos resultados no campo que mostram que, com maior volume radicular e parte aérea no milho trazido pelo TMSP Power, a produtividade também pode ser maior em até 6,73 sacas por hectare”, garante.
Fonte: Connectare Comunicação
Portal do Agronegócio 26/01/2023
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