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Castanhas e frutas secas sempre sucesso nas festas natalinas

Castanhas e frutas secas sempre sucesso nas festas natalinas

Além de serem obrigatórias nas receitas de fim de ano já têm feito parte do dia a dia do brasileiro

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Sempre presentes nos cardápios de comemorações das festas de fim de ano, as frutas desidratadas como uva passa, damasco, tâmaras, ameixas e as oleaginosas, como as castanhas-do-Pará, de caju, nozes, amêndoas, avelãs e pistache, ganham cada vez mais destaque na mesa diária do brasileiro e já mais fácil encontrá-los em supermercados, casas de produtos naturais, feiras e empórios.

Edmar Mothé, CEO e fundador da Bio Mundo conta que “há alguns anos, esses produtos ficavam disponíveis nos supermercados e lojas especializadas somente nessa época de festas, porém, com a alta demanda e com a fama dos benefícios proporcionados por esses deliciosos alimentos, agora estão facilmente disponíveis no comércio, independente da época”, afirma.

 

Castanhas e frutas secas ganham cada vez mais destaque na mesa diária do brasileiro Foto: DIVULGAÇÃO

Produtos saudáveis

Ele revela que a demanda neste período do ano é ainda superior à dos meses anteriores, e a busca por frutas secas e oleaginosas tem crescido bastante. “Era comum que esses produtos tivessem alto consumo nas festas de fim de ano, mas é considerável o aumento na procura de produtos saudáveis que antes eram totalmente sazonais”, destaca.

Gorduras “boas”

A especialista em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia,  Fernanda Larralde,   explica que as oleaginosas são ricas em gorduras “boas” e constituem uma excelente fonte de ômegas 3, 6 e 9. “Essas sementes são essenciais para o correto funcionamento do organismo e ainda auxiliam no controle do colesterol, principalmente na redução do colesterol ruim (LDL)”, ressalta.

Segundo ela, além dessas propriedades, as oleaginosas possuem proteínas, fibras, vitamina E, selênio, zinco, cobre e magnésio e elementos com propriedades antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres.

Oleaginosas são ricas em gorduras “boas” e constituem uma excelente fonte de ômegas 3, 6 e 9 Foto: DIVULGAÇÃO

Frutas secas

Já as frutas secas, informa a nutricionista,  são também excelentes fontes de vitaminas, ajudando a regularizar o funcionamento do organismo. “As frutas secas são excelentes fontes de energia”, sublinha.

Ela salienta que abacaxi desidratado, por exemplo, quando consumido após as refeições, auxilia na digestão.

“Já a ameixa”, orienta Larralde,  “é rica em fibras insolúveis que auxilia no bom funcionamento intestinal, o damasco desidratado tem muita vitamina A, B1 e C  e a uva-passa, por sua vez, é uma excelente fonte de potássio”, informa.

De acordo com a especialista em Nutrição,  outra saborosa e excelente opção de fruta seca  é a tâmara, com suas vitaminas do complexo B, auxilia no combate ao colesterol ruim (LDL), dilata as veias do coração e ajuda na reposição de hormônios femininos”, continua.

Longa duração

O fundador da Bio Mundo Edmar Mothé destaca ainda outra grande vantagem das frutas secas e oleaginosas, ou seja, o largo prazo de  validade,  já que algumas podem durar até seis meses e não necessitam de refrigeração. “Além disso, não ocupam espaço na bolsa e podem ser guardadas na gaveta do escritório”, completa.

A partir de todas essas vantagens, ele  sugere unir esses dois saborosos e nutritivos alimentos, criar um “mix”  e adotá-lo no dia a dia do café da manhã com frutas e iogurte, ou “lançar mão” no lanchinho da tarde. “Um bom exemplo pode ser damasco, ameixa, tâmara, castanha-do-Pará, nozes e avelãs”, propõe.

Frutas secas são excelentes fontes de energia Foto: DIVULGAÇÃO

Cuidado com o exagero

Entretanto, a nutricionista recomenda muita atenção na quantidade do consumo.

“Não vale exagerar, sobretudo nas frutas secas, porque têm o açúcar mais concentrado do que a versão natural, ou “encher a cara” de pistache enquanto toma cerveja com os amigos”, frisa.

“Além disso, fique longe das opções salgadas ou adoçadas e prefira as versões in natura”, recomenda.

 

Fonte: Bio Mundo
 

Uva passa, vilã ou mocinha?

Ricas em fibras e antioxidantes, as frutas cristalizadas podem trazer benefícios nutricionais nas celebrações de fim de ano

Para  os que apreciam uvas passas e frutas cristalizadas nos pratos natalinos, Paloma Popov, professora de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB) orienta  que, apesar de serem ricas em açúcares naturais, a uva passa não é necessariamente uma vilã nos menus festivos,  “desde que consumida de forma equilibrada”.

Segundo a especialista, o processo de desidratação concentra todo açúcar na uva passa, tornando-a mais adocicada. “É importante ficar atento, já que algumas marcas adicionam açúcar, aumentando seu valor calórico”, alerta.

O ideal é consumir uva passa pura, sem aditivos Foto: DIVULGAÇÃO

Rica em fibras insolúveis

Em sua opinião, o ideal é consumir uva passa pura, sem aditivos. “Mesmo passando pelo processo de desidratação, ela mantém certa quantidade de água, o que a torna macia e ainda rica em fibras insolúveis, ótimas para o funcionamento intestinal”, afirma.

A nutricionista completa que “do ponto de vista nutricional, as uvas passas contêm antioxidantes, como a antocianina, responsável pela cor roxa intensa, que são importantes para a renovação celular”, conta.

Paloma sugere o uso das uvas passas em vários pratos de festas de fim de ano, “trazendo uma mistura de sabor diferenciado e complementar tanto em preparações doces como   salgadas”.

Uvas passas são sabor a vários pratos de festas de fim de ano Foto: DIVULGAÇÃO

Sem excesso

Mas  a especialista recomenda considerar o impacto desse ingrediente na ingestão calórica, especialmente quando usado em pratos açucarados.

“Se comparadas às frutas frescas, as uvas passas são mais concentradas, logo, mais calóricas. Porém, ao serem consumidas com moderação, podem trazer saciedade, devido ao teor das fibras”, orienta Paloma.

De acordo com a nutricionista, não  há uma quantidade recomendada para o consumo diário, “já que isso depende de vários fatores, mas não deve ser em excesso”, avisa.

Na hora da compra, a especialista destaca a importância de ler o rótulo, garantindo que as frutas desidratadas sejam apenas a fruta em si, sem adição de conservantes, como sódio, ácido ou enxofre. “Além da questão calórica, alguns aditivos podem causar sensibilidade ou reações no sistema digestivo, levando a desconfortos, como flatulência”, adverte.

“A mesma lógica serve para quem segue dietas específicas, como as pessoas com diabetes”, conclui Paloma.

Fonte: Centro Universitário de Brasília (CEUB)

alavoura.com.br 28/12/2023

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