Área cultivada com bioinsumos cresce 50% na última safra
Dado reforça o protagonismo brasileiro no ranking global de bioinsumos, que tem crescimento médio anual de 21%, quatro vezes superior à média mundial nos últimos três anos.
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Estudo inédito do FGV Agro revelou crescimento de 50% da área cultivada com bioinsumos no país entre as safras 2021/22 e 2023/24. O dado reforça o protagonismo brasileiro no ranking global de bioinsumos, que tem crescimento médio anual de 21%, quatro vezes superior à média mundial nos últimos três anos. O estudo do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas também trará os avanços e desafios para a expansão desse mercado, que registrou R$ 5 bilhões em vendas na safra 2023/24, de acordo com dados da CropLife Brasil, divulgados em junho deste ano.
A diretora de Bioinsumos da CLB, Amália Borsari, destaca a importância desse tipo de estudo para a profissionalização e desenvolvimento do setor. “Este trabalho reforça a importância da inovação e da ciência na agricultura sustentável. Os números que serão apresentados comprovam que o uso dos bioinsumos nas lavouras brasileiras é uma realidade, além do potencial do Brasil se tornar plataforma exportadora dessa tecnologia”, completa.
Sinergia de tecnologias e políticas públicas
Além do crescimento econômico do setor, o documento ressalta a sinergia entre bioinsumos e outras tecnologias agrícolas para o aumento da eficiência e produtividade no campo. Benefícios ambientais, como a melhoria da qualidade do solo e a promoção da biodiversidade, também são apontados como diferenciais da utilização do insumo como complemento no manejo integrado de pragas. O estudo ressalta a adoção de boas práticas agrícolas, da fiscalização e do controle de qualidade dos produtos biológicos agrícolas para garantia da segurança e eficácia da tecnologia.
Outro aspecto prioritário trazido no levantamento é sobre a criação de um ambiente regulatório transparente e seguro para investimentos e o desenvolvimento dos bioinsumos, com políticas públicas que incentivem a adoção, a pesquisa e o desenvolvimento no setor público e privado. “Essa pesquisa reforça a importância de olharmos para o futuro da agricultura, com foco nos desafios do planeta. E a sustentabilidade, sem dúvidas, é um deles,” complementa Eduardo Leão, presidente da CropLife Brasil.
Fonte: Assessoria CropLife Brasil
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