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Clima e Agricultura: Modelos Indicam La Niña Fraca e de Curta Duração

Clima e Agricultura: Modelos Indicam La Niña Fraca e de Curta Duração

Relatório do Itaú BBA aponta impacto climático e perspectivas para as principais commodities agrícolas

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Chuvas de dezembro superam expectativas em diversas regiões do Brasil

Dezembro de 2024 foi marcado por acumulados significativos de chuva em grande parte do Brasil, ainda que, em diversas regiões, os volumes tenham ficado abaixo da média histórica. O estado do Paraná destacou-se como o mais beneficiado, registrando o maior desvio positivo de precipitação no período.

Diferente de dezembro de 2023, quando o país enfrentou chuvas abaixo da média e calor excessivo devido à influência do El Niño, o último mês de 2024 apresentou condições climáticas mais equilibradas. As temperaturas foram mais próximas da normalidade, sem episódios de calor extremo na maior parte do território nacional.

Regiões do Sul registraram acumulados expressivos: no Paraná, volumes entre 300 mm e 350 mm; em Santa Catarina, entre 150 mm e 250 mm em diversos municípios. Já no Rio Grande do Sul, as chuvas foram mais restritas, com menores volumes registrados na porção norte do estado.

No Centro-Oeste, o leste do Mato Grosso registrou até 350 mm em 30 dias, enquanto no Sudeste, Minas Gerais foi destaque, especialmente no Triângulo Mineiro, que acumulou mais de 300 mm.

Mesmo sem ondas de calor significativas, as temperaturas ficaram ligeiramente acima da média no Centro-Norte do Brasil, com episódios de calor intenso intercalados por pancadas típicas do verão. No Sul, por outro lado, as temperaturas estiveram abaixo da média.

Projeções indicam La Niña fraca e temporária

De acordo com a NOAA, a maior parte dos modelos climáticos prevê a transição para uma fase de La Niña entre janeiro e março de 2025. A expectativa é de um fenômeno de fraca intensidade e curta duração, com retorno à neutralidade no primeiro trimestre do ano.

Nos próximos dias, as chuvas devem ocorrer principalmente em forma de pancadas rápidas, concentrando-se na região central do Brasil até a metade de janeiro. Para a segunda quinzena do mês, espera-se o retorno das precipitações no Rio Grande do Sul, Argentina e Paraguai, trazendo alívio para áreas impactadas pela seca.

No Centro-Sul, o clima deve permanecer mais estável, com possibilidade de chuvas localizadas em maiores volumes no Paraná, Mato Grosso e Minas Gerais. Por outro lado, Santa Catarina, o sul do Paraguai e boa parte da Argentina continuarão enfrentando limitações na precipitação, o que pode comprometer a produtividade agrícola em curto prazo.

Impactos globais e reflexos na produção agrícola

As chuvas intensas no final de dezembro na China trouxeram alívio às principais regiões produtoras de grãos, interrompendo um período prolongado de seca. A precipitação foi especialmente benéfica para as plantações de trigo de inverno, que estão em sua fase reprodutiva mais demandante em termos hídricos, com a colheita prevista para iniciar em cerca de um mês.

No Brasil, as novas projeções climáticas sugerem que 2025 será marcado por temperaturas mais amenas, reduzindo o risco de ondas de calor prolongadas durante o verão. A combinação de chuvas moderadas e clima estável pode favorecer a produtividade agrícola, garantindo melhores condições para o manejo e o desempenho das lavouras.

Fonte: Portal do Agronegócio

10/01/2024

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