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Estudo pioneiro visa identificar a broca do tronco do pequizeiro

Estudo pioneiro visa identificar a broca do tronco do pequizeiro

Desenvolvido pela UFPR, em parceria com a EPAMIG e outras instituições, artigo registra, pela primeira vez, ocorrência de Cossula duplex em Minas Gerais e Goiás

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A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em colaboração com o Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), conduziu um estudo que levou à publicação de um artigo científico com o objetivo de identificar a espécie associada à mortalidade de pequizeiros, árvores responsáveis pela produção do pequi.

Típico do Bioma Cerrado, o fruto é amplamente apreciado na culinária brasileira e constitui uma fonte de renda significativa para comunidades locais. Em Japonvar, no norte de Minas Gerais, o cultivo e a comercialização do pequi representam até 40% da renda anual das famílias.

A descoberta

Broca do tronco do pequizeiro na fase de pupa. FOTO ASCOM EPAMIG

Conduzido pela área de Entomologia da EPAMIG Norte, com o apoio de instituições nacionais e internacionais, o estudo teve início em 2019, após relatos de danos causados por insetos perfuradores em pequizeiros na região de Japonvar.

A praga, popularmente chamada de “broca do tronco do pequizeiro”, foi identificada como uma lagarta da família Cossidae, que escava galerias no tronco das árvores, comprometendo sua integridade e saúde.

Exames realizados em parceria com o Departamento de Zoologia da UFPR permitiram identificar o inseto como Cossula duplex Dyar & Schaus, 1937, um lepidóptero previamente registrado apenas na América Central e na Floresta Amazônica. Este é o primeiro registro científico da espécie nos Estados de Minas Gerais e Goiás.

Segundo o pesquisador da EPAMIG, Antônio Cláudio, a identificação da espécie é fundamental para compreender seu ciclo de vida, comportamento e desenvolver métodos de controle. “A descoberta do nome científico da espécie é crucial para obtermos as informações científicas disponíveis, como áreas de ocorrência e ciclo de vida, e para desenvolvermos estratégias de controle para esta espécie, e outras ‘parentes’, que sejam ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis”, explica.

Outras ações

A EPAMIG continua a pesquisa sobre o acometimento do pequizeiro, com foco no desenvolvimento de estratégias de manejo baseadas na comunicação química entre machos e fêmeas do inseto.

A lagarta Cossula duplex. FOTO ASCOM EPAMIG

Além disso, estudos estão sendo realizados para avaliar a relação entre a praga e a mortalidade do pequizeiro, espécie ameaçada e de grande relevância econômica para o Cerrado brasileiro.

O estudo integra o projeto “Causas bióticas e abióticas da mortalidade de pequizeiros no norte de Minas Gerais e estratégias de manejo”, financiado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (SEAPA).

Fonte: Assessoria de comunicação EPAMIG

alavoura.com.br 20/01/2025

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