Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Publicado em 11/06/2020 

Das 31 culturas aprovadas para alimentação registradas no Banco de Dados de Aprovação de Organismos Geneticamente Modificados do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Agro-biotecnológicas (ISAAA), 13 culturas foram plantadas em 26 países em 2018. Ou seja, cinco culturas biotecnológicas plantadas nesses países ocupam 99% da área global de culturas biotecnológicas. 

As cinco principais culturas biotecnológicas plantadas em mais de 1 milhão de hectares são soja (95,9 milhões de hectares), seguida por milho (58,9 milhões de hectares), algodão (24,9 milhões de hectares), canola (10,1 milhões de hectares) e alfafa (1,2 milhão de hectares). Em 2018, um total de 70 países adotou culturas biotecnológicas, sendo 26 países plantados e 44 países adicionais importados. 

A soja, principal produto biotecnológico plantado no mundo, começou a ser cultivada para fins comerciais com a biotecnologia em 1996 e é aprovada para a importação em 18 países, sendo plantada no Brasil, Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Canadá, Uruguai, Bolívia, África do Sul e Chile. Até agora, de acordo com o ISAAA, os Estados Unidos são o principal produtor e o Brasil o principal exportador da oleaginosa. 

Já o milho biotecnológico, que começou a ser plantado comercialmente em 1996, é aprovado para importação em 15 países e cultivado em 14, sendo eles Estados Unidos, Brasil, Argentina, Canadá, Paraguai, África do Sul, Uruguai, Filipinas, Espanha, Colômbia, Vietnã, Honduras, Chile e Portugal. No caso do algodão, a importação é permitida em 8 países, mas o plantio é aprovado em 15, com Estados Unidos, Brasil e Argentina novamente liderando a lista.