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Pesquisa sugere hotel de abelhas na preservação ambiental

Pesquisa sugere hotel de abelhas na preservação ambiental

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Lar doce lar das abelhas solitárias

Prática que vem ganhando força na preservação do meio ambiente em todo o mundo, o hotel de abelhas será o destaque do segundo dia do Pint of Science, o festival internacional de divulgação científica, que acontecerá de oito a dez deste mês, nos canais da Embrapa e da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) no YouTube.

Às seis horas da tarde do dia nove, quarta-feira, a pesquisadora Fábia Pereira, da Embrapa Meio-Norte, fará a palestra "Hotel de abelhas: aprenda a proteger abelhas com material reciclável". A cientista vai mostrar, em detalhes, como se constrói um “hotel de abelhas” a partir de materiais que sempre têm o lixo como destino certo. “Até uma criança de dez anos pode construir esses hotéis para instalar em varanda de apartamento ou no jardim de uma casa”, garante.

Esses instrumentos de preservação das abelhas surgiram na Europa e nos Estados Unidos há pelo menos cinco anos. No Brasil, eles chegaram há dois anos e já são ferramentas de marketing em eventos nacionais e internacionais com a participação de grandes corporações, como a Bayer. 

Importantes na polinização

A criação desses hotéis, segundo a pesquisadora da Embrapa, tem um objetivo: abrigar abelhas solitárias que não produzem mel e têm vida curta. “Elas ocupam o hotel para pôr as crias, montar um ninho e acompanhar o desenvolvimento delas. Em geral, na natureza, essas abelhas criam ninhos em tronco de árvores ou em galhas. Elas são importantíssimas na polinização de fruteiras, com destaque para o maracujá e a acerola”.

Um estudo da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, revela que existem mais de 20 mil espécies de abelhas no planeta Terra. Dessas, 85% são solitárias. “O comportamento solitário é caracterizado pela independência das fêmeas na construção e aprovisionamento de seus ninhos. Não há cooperação, ou divisão de trabalho, entre as fêmeas de uma mesma geração, ou entre mãe e filhas. Na maioria das vezes, a mãe morre antes de sua prole emergir, sem haver relações entre gerações diferentes”, cita o estudo. 

A origem do evento

O Pint of Science nasceu na Inglaterra, mais precisamente no Imperial College London, pelas mãos dos pesquisadores Michael Motskin e Praveen Paul, em 2012. O encontro reuniu pessoas com Alzheimar, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla. Elas conheceram os laboratórios e viram de perto o trabalho dos cientistas.

Com o sucesso da primeira edição, eles criaram um ano depois o Pint of Science que, em 2019, reuniu milhares de pesquisadores em 400 cidades de 24 países. No Brasil, o festival foi introduzido, em 2015, na cidade de São Carlos/SP, pela jornalista Denise Casatti, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMP) da Universidade de São Paulo (USP). 

Fernando Sinimbu (654 MTb/PI)
Embrapa Meio-Norte

08/09/2020

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