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Chega ao mercado “carne” 100% vegetal feita com fibra de caju

Chega ao mercado “carne” 100% vegetal feita com fibra de caju

Marca pretende trazer para o dia a dia dos consumidores de carne animal alternativas praticamente idênticas em sabor e textura, como o hamburguer vegano

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Unindo sabor, tecnologia, sustentabilidade e saúde chega ao mercado mais uma novidade plant-based. Uma linha inteira de produtos que usam carne de fibra de caju como ingrediente principal de seus alimentos 100% à base de plantas substitutos da proteína animal.

O propósito da marca Amazonika Mundi é trazer para o dia a dia de quem consome carne bovina, suína, de aves ou de peixes, alternativas praticamente idênticas em sabor e textura, que vão impactar de forma positiva a saúde das pessoas e a preservação do planeta.

“O mercado de carnes análogas à animal está em ascensão no Brasil e no mundo. O consumidor contemporâneo busca por opções alimentares mais saudáveis e que gerem impacto positivo no meio ambiente. Dessa forma, uma dieta que proporcione a redução do consumo de proteína animal ganha espaço”, explica um dos sócios e CEO da marca, Thiago Rosolem.

A linha completa conta com o Amazonika Burger, Almôndega Amazonika e o Siriju (um bolinho com consistência e sabor que lembram siri). Para Rosolem, os produtos vêm para atender tanto os consumidores que já possuem uma dieta 100% vegetal, quanto os que ainda estão em transição.

Parceria com a Embrapa

Fibra de caju, que normalmente é descartada pela indústria. Foto: Embrapa

A inovação se deu graças a uma importante parceria mantida com a Embrapa. Dessa forma, além de sabor e saúde, o pilar sustentabilidade entra em cena ao aumentar a cadeia de valor da cajucultura, uma das mais importantes do nordeste brasileiro.

Normalmente descartada pela indústria (cerca de 75% das 900 mil toneladas eram desperdiçadas por ano), essa fibra é um coproduto da fabricação do suco da fruta.

“A ideia surgiu após constatarmos que cerca de 370 mil toneladas de fibra de caju eram descartadas por ano pelas indústrias beneficiadoras do fruto. Descobrimos que a Embrapa tinha uma pesquisa arquivada sobre o fruto, unimos a oportunidade com a nossa sede por inovação, firmamos uma parceria com o órgão e demos sequência ao projeto”, conta Rosolem.

Além disso, o departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Amazonika, junto ao P&D da Embrapa, está desenvolvendo uma tecnologia para que a fibra seja utilizada por toda a indústria.

Floresta “de pé”

Nessa produção, outra iniciativa de sustentabilidade merece destaque: o uso de ingredientes típicos da região amazônica, valorizando o que é genuinamente brasileiro e contribuindo na criação de cadeias de valor para produtos da floresta.

Atenta às possibilidades de trabalhar de forma consciente com ingredientes inovadores tendo como base as espécies de plantas amazônicas, a Amazonika Mundi utiliza na composição de seus produtos insumos como extrato de açaí, óleo de patauá, óleo de sacha inchi, tucupi preto, pimenta assîsî e urucum.

Origens Brasil conecta produtores de comunidades indígenas da Amazônia com empresas. Foto: Origens Brasil

Também vale ressaltar o uso de feijão-manteiguinha de Santarém e farinha d’água de Bragança, dois elementos da cozinha brasileira que encantam chefs desde que a culinária do Norte ganhou o mundo. Todas essas matérias-primas têm sua produção baseada na sustentabilidade e na preocupação em manter a floresta amazônica “de pé”, sendo conservada e renovada.

Devido à preocupação, ao respeito e ao incentivo consciente da economia de pequenos produtores e comunidades da Amazônia, a marca firmou parcerias com a Origens Brasil (organização que promove negócios sustentáveis na Amazônia em áreas prioritárias de conservação, com garantia de origem), Imaflora, a Concepta Ingredients (do grupo Sabará) e Manioca.

Através dessas parcerias é possível conhecer cada núcleo produtor dos ingredientes, e saber exatamente o impacto positivo que está sendo gerado na preservação da floresta amazônica e na vida, cultura e economia desses núcleos.

Na produção de óleo de sacha inchi, por exemplo, são 500 famílias diretamente impactadas em uma área conservada e certificada orgânica de 750 hectares. Para completar, parte do valor da venda dos produtos é destinada a comunidades indígenas produtoras dos insumos.

 

Fonte: Amazonika Mundi

21/12/2020

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