Natal e Ano Novo são épocas marcantes. Especialmente à mesa. Mas nas últimas décadas, algo mudou e para melhor. As frutas que antes eram prioritariamente importadas, passaram a ser produzidas no Brasil e, consequentemente, os preços caíram. Sim, houve um tempo em que pêssegos, ameixas e nectarinas eram ainda mais caros e vinham prioritariamente de outros países. Confira alguns detalhes dessas lavouras no País que ganham mais espaço por conta de avanços da pesquisa da Embrapa.

Pêssego

A produção nacional é de cerca de 180 mil toneladas em cerca de 16 mil hectares, segundo o IBGE. Apesar de o maior Estado produtor ser o Rio Grande do Sul, colhendo cerca de 110 mil toneladas, o cultivo também acontece nos Estados de São Paulo, com uma safra de 32,9 mil toneladas; Santa Catarina, com 17,3 mil toneladas; Minas Gerais, com 11,3 mil toneladas; e o Paraná, colhendo 11 mil toneladas.

Ameixa

A área de cultivo é de 3,8 mil hectares no País, segundo os dados do IBGE. A produção nacional atinge 45,6 mil toneladas. A maior parte dessa produção vem do Rio Grande do Sul, colhendo 21,1 mil toneladas. O Estado é seguido por Santa Catarina, com 8,2 mil toneladas; Paraná, com 5,7 mil toneladas; São Paulo, com 5,4 mil toneladas; e Minas Gerais, com 5,1 mil toneladas.

Nectaria

O cultivo ainda está desenvolvimento no País, e segundo o Censo de 2017 do IBGE, os pomares dessa fruta já se espalham comercialmente em 355 hectares, de onde sai uma produção de 4,3 mil toneladas. O maior Estado produtor é Santa Catarina, colhendo 2,2 mil toneladas. Logo atrás vem o Rio Grande do Sul, com 605 toneladas; São Paulo, com 582 toneladas; o Paraná, com 547 toneladas; e Minas Gerais, com 297 toneladas.

Fonte: agrosaber.com.br

05/01/2021