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Biotecnologias reprodutivas a favor da produção de leite e carne

Biotecnologias reprodutivas a favor da produção de leite e carne

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Que o mundo evoluiu nos aspectos tecnológicos ninguém duvida. E não foi nada diferente no campo, com a finalidade de aumentar a produção de proteína para o consumo humano.

No início da década de 70 no Brasil, houve um marco histórico na pecuária que foi o advento da inseminação artificial, técnica onde o sêmen dos melhores touros são congelados e depois colocados em fêmeas sadias para acelerar o melhoramento genético e consequentemente a produção de leite e carne. Sertãozinho, no interior de São Paulo teve um papel importante, onde a antiga “Lagoa da Serra”, nasceu sendo a pioneira na tecnologia.

Alguns anos depois na década de 80 foi feito a primeira Transferência de Embriões, nessa técnica as vacas são superovuladas (recebem hormônios para ter ovulação múltipla), inseminadas e tem seus embriões transferidos em vacas receptoras (barriga de aluguel), podendo seus embriões serem congelados para futuramente serem implantados.

Nos anos 90 outra técnica foi promovida, saindo das pesquisas aplicadas e indo diretamente ao campo ser executadas que a PIV (Produção in-vitro de embriões), os chamados “bebês de provetas”. Nessa técnica, os folículos são aspirados através de um equipamento, captando os óvulos e estes sendo fecundados in-vitro gerando embriões, que podem ser imediatamente implantados ou congelados para futuro implante nas fêmeas.

Um pouco mais a frente, foi implementado o que chamamos de IATF (inseminação artificial em tempo fixo), e revolucionou o mercado, nessa técnica, através da aplicação de hormônios fazemos com que tenha uma sincronização da ovulação, ou seja, as fêmeas ovulam praticamente no mesmo dia, sendo possível estabelecer o dia e a hora que as vacas serão inseminadas, essa técnica fez com que ocorresse um salto na inseminação de 7% para quase 14% do nosso rebanho de fêmea, aumentando bruscamente a produção de leite e carne na mesma quantidade de tempo, deixando o mercado em alta e competitivo.

Hoje o Brasil insemina cerca de 15 milhões de vacas e é o maior produtor de embriões bovinos do mundo.

FIGURA 01: Foto ilustrativa de sêmen bovino criopreservado.

FIGURA 02: Foto ilustrativa de embriões bovinos

Fonte: visaoagro.com.br

03/03/2021

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