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Citricultura contribui para a preservação da fauna e flora nas fazendas

Citricultura contribui para a preservação da fauna e flora nas fazendas

A perenidade da citricultura cria condições favoráveis para a preservação da biodiversidade nas fazendas com a presença de animais silvestres, como as capivaras

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Como as árvores de citros têm vida produtiva de cerca de 20 anos, sem movimentação frequente da terra ou da cobertura verde, e o sistema de cultivo demanda baixo trânsito de equipamentos invasivos, as matas localizadas nas proximidades dos pomares tornam-se estáveis e seguras para a vida animal.

Um Ipê-rosa, planta nativa do Brasil, surge em meio aos pés de laranja em uma fazenda no interior de São Paulo. Foto: Regis Borges – Fundecitrus

Além disso, os frutos servem como alimento para pássaros e pequenos animais. Dentro das propriedades citrícolas do cinturão de São Paulo e Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais, maior região produtora de laranja e suco de laranja do mundo, existem 181.750 hectares de floresta preservada, uma relação de 1 hectare de mata nativa para cada 2,5 hectares com plantio de citros – os dados são de um levantamento feito pelo Fundecitrus com metodologia da Embrapa Territorial.

É por isso que animais silvestres, como veados, capivaras, tucanos e araras, são vistos com frequência nas proximidades e até mesmo em meio aos pomares de citros.

Ninho de aves em uma das laranjeiras. Foto: Rafael Smirne – Fundecitrus

Para incentivar a proteção ambiental pelo setor e a preservação da biodiversidade nos pomares, o Fundecitrus acaba de lançar o Citricultura Sustentável, conjunto de ações que promove ainda a adoção de boas práticas agrícolas e a capacitação de citricultores, profissionais do setor e trabalhadores do campo.

“A atuação do Fundecitrus sempre buscou estimular a produção responsável de alimentos e a redução de impactos, com muitos resultados importantes já obtidos, e o Citricultura Sustentável reúne e amplia os projetos e programas da instituição”, diz o engenheiro agrônomo do Fundecitrus Marcelo Scapin, membro do comitê gestor da iniciativa.

Preservação dos polinizadores

O biólogo do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Unesp-Rio Claro, Osmar Malaspina, chama a atenção para a influência positiva da conservação das matas junto aos polinizadores.

“Essas áreas protegidas ajudam na preservação de espécies polinizadoras, como as abelhas. A presença desses polinizadores gera ainda um retorno financeiro significativo ao produtor, aumentando a quantidade e a qualidade dos frutos produzidos”, diz o pesquisador.

Segundo o IBGE, 84% do mel produzido no estado de São Paulo vem de municípios do cinturão citrícola. Foto: Rafael Garcia – Fundecitrus

Segundo dados do IBGE, 84% do mel produzido no estado de São Paulo vem de municípios do cinturão citrícola. Nestas cidades, o crescimento da produção de mel de 2000 a 2016 foi muito maior (+136%) do que em cidades de fora do cinturão citrícola (+72%).

Fonte: Fundecitrus

alavoura.com.br  08/05/2021

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