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DERRUBADA DE VETO MANTÉM INCENTIVOS FISCAIS SOBRE PAGAMENTOS POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

DERRUBADA DE VETO MANTÉM INCENTIVOS FISCAIS SOBRE PAGAMENTOS POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

Proposta recompensa financeiramente quem preserva áreas ou desenvolve iniciativas de preservação ou recuperação ao meio ambiente em sua propriedade

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Em sessão conjunta, os parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal derrubaram, nesta terça-feira (01º), o veto relacionado ao Projeto de Lei (PL 312/2015) que institui o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). A proposta, que agora se torna lei (Lei 14.119/2021), é tida como prioridade da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e define como provedores de serviços ambientais prioritários agricultores familiares e empreendedores familiares rurais, além de comunidades tradicionais e povos indígenas.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR), comemorou a derrubada do veto e garantiu que a decisão dos parlamentares é essencial para a garantia da conservação do meio ambiente no planeta. No que diz respeito à segurança alimentar, o deputado lembra que é um assunto onde não pode haver divergência, já que se trata de qualidade de vida. “Estamos falando de produção de alimento de qualidade e preservação da natureza. Esse é um assunto de todos”, enfatizou.

O veto tratava de incentivos e benefícios fiscais para pagamentos por serviços ambientais. A principal resistência de alguns parlamentares, que possuíam o mesmo raciocínio apresentado pelo Governo Federal, pairava no entendimento de que os incentivos fiscais ao PSA seriam uma forma de renúncia de receita, o que só caberia por ato do Poder Executivo. Entretanto, por ser um programa novo, ainda não há receita, o que descaracteriza a temeridade.

De acordo com a lei, ficam estabelecidas também as modalidades de pagamento por serviços ambientais a prestação de melhorias sociais a comunidades urbanas e rurais, o pagamento direto, a Cota de Reserva Ambiental (CRA), além da prestação de melhorias a comunidades urbanas e rurais.

O deputado Zé Vitor (PL-MG), membro da FPA, também comemorou a queda do veto. “Acredito que foi uma vitória, de fato a gente está construindo políticas públicas que gerem resultados na prática. Avançamos e creio que teremos um programa forte e que efetivamente pode contribuir com a preservação ambiental e estimular a conservação do meio ambiente.”

Já o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) reforçou que este é um tema prioritário e que medidas de proteção através do programa podem contribuir para a preservação ambiental. “A proposta reúne defensores da conservação e da produção, de maneira complementar e mostra que meio ambiente e agricultura podem conviver em equilíbrio. A agricultura tem compromisso com a sustentabilidade.”

Para a presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), o trabalho a favor do agro está sendo feito de maneira satisfatória. Segundo Aline, o acordo além de valorizar o setor, vai destravar o desenvolvimento do país. “É o que alavanca a economia e traz esperança de dias melhores”, disse.

Fonte:Datagro   04/06/2021

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