O LEITE DE VACA FAZ MAL À SAÚDE?
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Quando falamos de nutrição e saúde os mitos, invenções e erros se acumulam e são compartilhados livremente entre as pessoas. O consumo de leite de vaca tem sido alvo de vários comentários negativos, com muitos malefícios atribuídos de forma errada a ele.
Mas, afinal, o leite de vaca faz mal à saúde?
O leite é um produto de alto valor nutricional que está presente no dia a dia da população, seja na versão pura ou nos derivados como queijos, iogurte e manteiga, sendo uma importante fonte de nutrientes essenciais, vitaminas e minerais que nos mantêm ativos e saudáveis.
De acordo com o médico Dr. Drauzio Varella, por mais que exista uma vertente contrária ao consumo, ele é necessário e benéfico para a saúde humana. “O leite traz benefícios à saúde, sim. Ele ajuda na prevenção da síndrome metabólica, na redução da pressão arterial, na prevenção do diabetes tipo 2 e, claro, da osteoporose, pois quando o assunto é ingestão de cálcio, a bebida ainda é uma das fontes mais importantes do nutriente”, explica Drauzio.
Um copo de leite de vaca contém vitaminas A e B, que são excelentes para garantir uma boa visão e o aumento da produção de células vermelhas do sangue; vitamina D, que é essencial para o fortalecimento dos ossos; carboidratos para fornecer energia; potássio para regular as funções nervosas; fósforo para liberação de energia; magnésio para os músculos e proteínas para a restauração e o crescimento celular.
Importância do cálcio
O leite é considerado uma das melhores fontes de cálcio para todas as faixas etárias. Ele é considerado o mineral mais importante para o crescimento saudável e para o bom funcionamento e a reconstituição dos ossos e do sistema esquelético.
Embora existam outras fontes naturais de cálcio, como as verduras verde-escuras, o leite é a mais importante, pois conta com a presença de caseinofosfopeptídeos, lactose e proteínas que facilitam sua absorção.
Segundo recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde), o consumo de cálcio deve variar de 300mg a 400mg por dia nos primeiros meses de vida (período da amamentação), até 1.300mg por dia na adolescência e cerca de 1.000mg diários para os adultos. Entre os brasileiros, a média de consumo de cálcio é muito baixa, entre 500mg e 600mg por dia.
Durante a adolescência, o mineral tem um papel fundamental para o desenvolvimento da força óssea, diz Ian Givens, especialista em nutrição da Universidade de Reading, na Inglaterra.
“Se você não tem o desenvolvimento ósseo correto na adolescência, corre um risco maior de ter fraqueza óssea mais adiante na vida, principalmente mulheres após a menopausa, quando perdem os benefícios do estrogênio”, explica Givens.
todosaumasovoz.com.br 26/06/2021
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