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Os Impactos da Cólica Equina

Os Impactos da Cólica Equina

Manejo adequado e monitoramento dos animais é fundamental para identificar precocemente a manifestação

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A cólica equina é uma condição séria e potencialmente fatal que afeta cavalos em todo o mundo. Conhecida também como abdômen agudo, a síndrome tem como principal característica dor abdominal aguda e intensa que pode ser desencadeada por diversos fatores, desde distúrbios gastrointestinais até problemas alimentares e obstruções.

“A dor leva a respostas comportamentais visíveis, como agitação, rolar incessante e sinais de desconforto. Além disso, a cólica pode comprometer o funcionamento adequado do trato digestório, levando a distúrbios na motilidade intestinal e, em casos mais graves, à interrupção total do fluxo de conteúdo digestório. Isso resulta em distensão abdominal, comprometimento do fornecimento sanguíneo aos órgãos abdominais e, consequentemente, em danos aos tecidos”, conta a médica-veterinária gerente da linha de equinos da Ceva Saúde Animal, Fernanda Ambrosino.

A inflamação e a irritação associadas à cólica também podem levar a complicações sistêmicas, como endotoxemia que gera disfunção de órgãos vitais, como pulmões, fígado e rins, fato que pode agravar rapidamente o quadro e aumentar o risco de morte do animal.

“Os equinos possuem o sistema digestório com várias particularidades anatômicas que promovem uma predisposição a alterações graves responsáveis pela cólica. Fatores relacionados à digestão, como a produção excessiva de gás no estômago por conta da fermentação do alimento, compactação de material fecal na alça intestinal, obstrução, intussuscepção ou torção de alça intestinal são comumente responsáveis pelos casos de cólica equina. A incidência de grande quantidade de vermes intestinais e produção de enterólitos, que são formações sólidas originadas a partir da ingestão de alimentos altamente fibrosos ou corpos estranhos, também estão associados aos episódios de cólica”, explica Fernanda.

Além disso, os equinos são exigentes e sensíveis às alterações bruscas no manejo alimentar e ambiental, sendo alterações no nível de atividade física, em sua dieta, na estabulagem, na qualidade do alimento volumoso, privação de água e estresse de transporte outras possíveis influências para a ocorrência da cólica equina.

O sinal mais evidente de que o animal está com cólica é sua mudança de comportamento. Um equino que apresenta sudorese excessiva, cava o chão, olha pro flanco, deita e levanta várias vezes seguidas, provavelmente está vivenciando um quadro de cólica.

Durante o episódio, o trato gastrointestinal do animal apresenta contrações musculares descoordenadas e excessivas. Isquemia, resultante da obstrução do fluxo sanguíneo para parte do trato gastrointestinal, também pode ocorrer, levando à falta de oxigênio e nutrientes e, consequentemente, à dor. Adicionalmente, infecções, inflamações ou irritações no trato gastrointestinal contribuem para a sensação dolorosa.

“Por ser um quadro de emergência veterinária e uma das afecções que mais ameaçam a vida dos equinos, a rápida intervenção do médico-veterinário para distinguir a possibilidade de resolução clínica ou cirúrgica é crucial para um bom prognóstico do animal, além da rápida implementação da terapia específica para cada caso”, detalha Fernanda.

O tratamento varia de acordo com cada quadro e sua severidade, mas princípios terapêuticos comuns são sondagem nasogástrica, utilização de anti-inflamatórios e analgésicos, reposição de fluidos para correção de desequilíbrios eletrolíticos e acidobásico.

O suporte veterinário adequado e em tempo hábil evita perdas econômicas pelo afastamento prolongado do animal de suas atividades e o óbito. Estima-se que cerca de 10% dos casos de cólica equina precisam de intervenção cirúrgica.

Para auxiliar no tratamento da cólica equina, a Ceva Saúde Animal disponibiliza aos criadores o Niglumine, um anti-inflamatório não esteroidal que trata dores viscerais, cólicas e inflamações musculoesqueléticas.  “O produto pode ser utilizado no tratamento clínico da cólica, pelos seus potentes efeitos anti-inflamatórios e controle eficaz da dor”, esclarece Fernanda .

A prevenção da cólica equina baseia-se nas boas práticas de manejo, tendo o controle parasitário adequado, alimentação de boa qualidade com maior quantidade de volumoso, profilaxia dentária para uma mastigação mais eficiente e redução nas mudanças ambientais e na rotina de exercícios do animal. Um manejo adequado junto ao monitoramento constante dos animais do plantel ajuda a reduzir as ocorrências de cólica e, como consequência, a mortalidade de animais.

Fonte: Ceva Saúde Animal

Portal do Agronegócio 27/02/2024

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