O estado do Mato Grosso não está mais sujeito à área de exclusão para o cultivo de algodoeiros geneticamente modificados.

A decisão foi oficializada na edição desta quarta-feira (29) do Diário Oficial da União, pelo presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Leandro Vieira Astarita.

A CTNBio baseou sua deliberação em um parecer solicitado à Embrapa Algodão – a votação ocorreu no dia 9 de maio. Para a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a iniciativa marca um avanço significativo para o desenvolvimento do agronegócio no estado.

A celebração gira em torno da perspectiva de ampliar a área de cultivo de algodão no MT, que já responde por 72% da produção nacional da fibra.

A zona de exclusão foi criada em 2005 com o intuito de evitar a contaminação de espécies nativas de algodão e o impacto ambiental na região pantaneira.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o isolamento geográfico entre cultivares é a forma mais eficiente de se evitar cruzamentos.

Todavia, estudos da Embrapa Algodão comprovaram que não há riscos nessas áreas específicas do MT, e que a liberação do plantio de algodão transgênico trará um grande potencial econômico para a região.

Fonte: DATAGRO

03/06/2024