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Desafios da Produtividade no Setor Leiteiro: Mastite e Seus Impactos

Desafios da Produtividade no Setor Leiteiro: Mastite e Seus Impactos

Doenças infecciosas, como a mastite, comprometem significativamente a produção e a economia da bovinocultura leiteira

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O Brasil, um dos maiores produtores de leite do mundo, alcançou a marca de 34,6 bilhões de litros em 2023. No entanto, o aumento da oferta não é suficiente para superar os desafios que afetam a produtividade e os resultados econômicos da atividade. A mastite, uma doença infecciosa que impacta vacas em lactação, destaca-se como um dos principais problemas.

Evandro de Oliveira, gerente de produtos da Vetoquinol Saúde Animal, explica que a mastite é a condição mais frequente e economicamente impactante no setor. “O controle da mastite requer cuidados abrangentes, que incluem desde a manutenção de altos padrões de higiene até o uso de soluções terapêuticas eficazes,” afirma.

A mastite é uma resposta imunológica contra patógenos presentes na glândula mamária, resultando em diminuição da produção de leite e alteração na sua qualidade. Essa condição pode manifestar-se de duas formas: clínica, com sinais visíveis como alterações no leite e no úbere, e subclínica, que só é detectável através de testes laboratoriais, sem alterações visíveis aparentes.

Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos de bovinos e equinos da Vetoquinol, detalha que vários micro-organismos podem causar mastite. A mastite subclínica, por exemplo, é caracterizada pelo aumento significativo da Contagem de Células Somáticas (CCS), superando 200.000. Esses micro-organismos geralmente habitam o próprio organismo da vaca.

Na mastite clínica, os graus de infecção variam de leve a grave. Na forma leve, observam-se apenas mudanças no leite, enquanto na fase moderada, há inchaço, vermelhidão e alterações visíveis na glândula mamária. Na fase grave, a doença pode causar febre e distúrbios sistêmicos, como depressão acentuada, pulsação fraca, olhos fundos, fraqueza e anorexia. “A mastite grave afeta principalmente os bovinos do pós-parto até o pico da lactação,” explica Pivoto.

A transmissão da mastite clínica ocorre principalmente através da penetração de bactérias pelo ducto do teto durante os períodos pré e pós-ordenha. Ambientes úmidos e com excesso de fezes favorecem a infecção, tornando essencial um controle higiênico rigoroso. Nos casos subclínicos, a infecção pode ser transmitida por fômites, como mãos dos ordenhadores, panos, esponjas e até mesmo moscas.

A Vetoquinol Saúde Animal se dedica ao combate da mastite, oferecendo medicamentos eficazes para o tratamento da doença. Os produtos Forcyl®, com marbofloxacina, e Tolfedine® CS, contendo ácido tolfenâmico, são aliados na luta contra a mastite, combinando antibióticos e anti-inflamatórios para restaurar o bem-estar dos animais. “A Vetoquinol orgulha-se de contribuir para a produtividade do setor leiteiro, agregando valor ao negócio dos pecuaristas e ajudando a alimentar o mundo,” conclui Evandro de Oliveira.

Fonte: Portal do Agronegócio

08/08/2024

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