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PECUÁRIA BRASILEIRA EMITE MENOS METANO DO QUE O CALCULADO POR ORGANISMOS INTERNACIONAIS, MOSTRA ESTUDO DA FGV

PECUÁRIA BRASILEIRA EMITE MENOS METANO DO QUE O CALCULADO POR ORGANISMOS INTERNACIONAIS, MOSTRA ESTUDO DA FGV

Discrepância é explicada pelas diferentes realidades da agropecuária brasileira

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Um estudo do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que a pecuária brasileira emite menos metano do que o calculado por organismos internacionais, como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

A discrepância é explicada pelas diferentes realidades do agro brasileiro. No caso nacional, o estudo mostra que a pecuária do País é mais diversificada do que a de outros países, com diferentes tipos de animais, sistemas de produção e manejo.

“Essas particularidades da produção agropecuária tropical passam frequentemente despercebidas nas medições, avaliações e comparações climáticas internacionais, que tendem a privilegiar critérios estabelecidos com base nas características dos sistemas produtivos dos países do hemisfério norte", cita o documento.



O estudo também mostra que a pecuária brasileira é mais sustentável do que a de outros países. Além disso, evidencia como a fixação biológica de nitrogênio, por exemplo, reduz as emissões de metano e contribui para que o agro seja ambientalmente sustentável.

“Países em desenvolvimento, como o Brasil, podem enfrentar desafios na obtenção de dados precisos devido a sua extensão territorial, limitação de recursos, infraestrutura e capacidades técnicas reduzidas. Isso resulta em assimetrias na base de dados global, onde alguns países têm informações detalhadas, enquanto outros ainda caminham para um maior detalhamento e refinamento dos dados”.

Segundo o documento, o Brasil enfrenta desafios em três âmbitos em relação à mensuração das emissões no contexto agropecuário: institucional, técnico e de comunicação. Logo, a solução deve ser desenvolvida de forma integrada e conjunta.

“O estabelecimento de lideranças e estruturas permanentes para discussões, aliado ao contínuo desenvolvimento científico são fundamentais para alicerçar a gestão de dados complexos e aprimorar métodos de estimativa. Simultaneamente, a comunicação eficiente é vital para garantir a validade, transparência e compreensão dos resultados, bem como para assegurar a colaboração internacional”, pontua a pesquisa.

Fonte: DATAGRO

19/10/2023

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